A dança como expressão da alma de Ednalda Vieira

A professora, Coreógrafa e Bailarina Ednalda Vieira é natural de Teresina graduada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Hospitalar e Institucional pela Faculdade Piauiense – FAP. Diretora, Professora, Bailarina, Ensaiadora e Coreógrafa na Escola Ballet Ednalda Vieira. Além de dar aulas em varias escolas de Teresina como Escola de Dança do Estado do Piauí, Escola de Teatro Gomes Campos, entre outras. Já atuou em grupos de destaque como o Balé da Cidade de Teresina, Balé Folclórico de Teresina e Academia de Ballet Júlio César. Ednalda Vieira já participou de inúmeros festivais tais como Passo de Arte – Festival Nacional de Dança, Festival Internacional de Dança da Bahia, entre outros. A artista já apresentou espetáculos como Ballet’Ana Ilevitch no Reino de Zarakistão, Bodas de Aurora, La Bayadére, entre outros.

Foto: Victor Martins

“A dança é um pouco da minha vida e representa minha emoção, o meu estado de espirito.” Ednalda Vieira

Nome Completo:

Descrição: Bailarina e coreógrafa

Data de Nascimento:

Local de Nascimento: Teresina

Escrito por: Alisson Carvalho
Revisado por: Paulo Narley

Foto: Victor Martins

O contato com a dança

Filha do cantor Antônio Luís, conhecido como Belchior do Piauí, Ednalda Vieira cresceu com a influência dos pais e com o apoio da família. Ela sempre esteve ligada à dança, desde a infância ela já dançava por toda a casa e já brincava de ser bailarina. E de tanto insistir para dançar balé a mãe de Ednalda matriculou a filha na Escola de Dança que, segundo a bailarina, funcionava no Theatro 4 de Setembro e era dirigida pela bailarina Leonora Paiva. Ednalda Vieira conta que fez o teste seletivo com nove anos de idade e que a partir daquele momento mergulhou no universo da dança. A sede pelo conhecimento fez com que a jovem bailarina nunca parasse de pesquisar, foi quando a jovem bailarina conheceu a professora Catarina. Ednalda Vieira já estreou nos palcos do Theatro 4 de Setembro ainda na infância representando uma bruxinha dançando pela Escola de Dança.

Uma vida repleta de dança

“A dança é um pouco da minha vida e representa minha emoção, o meu estado de espirito”, frisa Ednalda Vieira. Formada desde criança no ballet clássico, Ednalda foi acumulando diversos conhecimentos adquirido com o contato com os professores e coreógrafos que teve contato, ela passou pela Escola de Dança, depois foi para a Academia de Ballet Júlio César e passando também pelo Balé da Cidade de Teresina. Cada lugar foi uma experiência enriquecedora e que ajudou a compor seus conhecimentos. Ednalda conta o quão desafiador foi participar do Balé da Cidade de Teresina, pois lá ela era desafiada a conhecer vários tipos de dança, não só o clássico. A experiência fez com que a bailarina começasse a estudar outros estilos de dança e pensar na desconstrução dos movimentos, do próprio corpo.

A pedagogia da dança

Formada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica, Hospitalar e Institucional, Ednalda Vieira uniu a formação com a profissão na área da dança. Por isso, o curso serviu para atender às necessidades vivenciadas em sala de aula. A bailarina, já acostumada com a docência, levou para a dança os conhecimentos adquiridos na graduação para a profissão de professora. Para isso, usou suas atividades como uma forma de ampliar as possibilidades de criação das crianças, sempre estimulando a parte lúdica dos alunos. As experiências da sala de aula mostraram a importância do balé no desenvolvimento das crianças, que conseguiram superar inúmeras dificuldades, alguns, superando a expectativas dos próprios pais. “Eu saio muito satisfeita da sala de aula porque eu vejo que eu contribuí, pois quem trabalha como educador tem muitas alegrias”, diz Ednalda Vieira. A sala de aula, para a professora, deixou de ser um ambiente apenas para criança, pois com o tempo foram surgindo alunas de idades mais avançadas querendo conhecer o universo da dança. Com isso, Ednalda Vieira, foi instrumentalizando uma pedagogia da dança, criando o seu jeito próprio de desenvolver uma dança que comunica, que encanta e que educa os corpos dançantes.

“Eu danço porque eu realmente gosto, a profissão que eu escolhi eu vou seguir até o fim.” Ednalda Vieira

Foto: Victor Martins

A Escola Ednalda Vieira

Depois de ter conhecido alguns espaços de dança, vivenciado festivais dentro e fora do Piauí, Ednalda Vieira sentiu a necessidade de criar o seu próprio espaço de pesquisa, a sua escola de dança. A Escola de Dança Ednalda Vieira foi fundada no mesmo período que a bailarina e coreógrafa estava cursando Pedagogia e a proposta da escola foi justamente enriquecer a pedagogia com os conhecimentos da dança e a dança com os conhecimentos da pedagogia. A escola nasceu no Grande Dirceu e conquistou um público grande já no primeiro espetáculo. Para a professora, a dança tem qualidade quando tem um retorno, quando as pessoas entendem a proposta ou se sensibilizam pela apresentação e mesmo se isso não acontecer ainda assim seria uma oportunidade para repensar a técnica e a abordagem utilizada. Apesar de atuar há vários anos como professora e coreógrafa, Ednalda Vieira nunca deixou de dançar, pois ela sempre dedica um momento dos espetáculos das alunas para apresentar uma performance e incentivá-las a continuar nos palcos. A professora que trabalha com muitas crianças discorre também sobre a importância de mostrar que o balé independe de gênero, etnia, idade ou classe social e que qualquer criança pode se desenvolver na dança. Pois, para Ednalda, a dança é para todos.

Inspirações do movimento

Ednalda Vieira tem um processo criativo espontâneo, mas sempre com o cuidado de refletir sobre o lúdico, colocando elementos que despertem o público alvo dos espetáculos que são as crianças e os pais das crianças. Com o tempo a temática abordada nos espetáculos de Ednalda foram se ampliando para atingir um público maior, mas sempre apostando no lúdico. Cada inspiração é trabalhada para se transformar em pesquisa que se torna um tema e depois de delimitada a temática a parte musical entra para alimentar a construção. Ednalda costuma abordar o circo, bonecas bailarinas e a valsa como assuntos das suas coreografias. E os espetáculos da coreógrafa também têm como proposta se aproximar do público, alguns, inclusive, com a quebra da chamada quarta parede, ou seja, envolvendo o público na apresentação. “Como eu gosto da minha arte eu sempre me dediquei muito. Dançar é expressar, eu me expresso quando eu danço.”

Ofício nas pontas dos pés

A dança nunca foi um espaço isolado, é um lugar de diálogos entre corpos onde o importante é comunicar. Ednalda Vieira é esse veículo que conduz seus alunos nesse processo de descobrir as possibilidades do corpo dançante, da dança. E como uma educadora ela compreende a importância da consciência corporal para o aprendizado e não apenas como uma atividade recreativa. A bailarina cresceu e foi socializada no meio da dança, apaixonou-se pela profissão e por lá criou raízes. Foi do palco para os bastidores, mas sem nunca abandonar completamente as sapatilhas, pois ser bailarina está na veia de Ednalda. “Eu danço porque eu realmente gosto, a profissão que eu escolhi eu vou seguir até o fim.” Ednalda Vieira

Contatos

www.instagram.com/balletednaldavieira

https://www.facebook.com/balletednalda.vieira

Fotos

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Vídeo

Espetáculos

“Ballet’Ana Ilevitch no Reino de Zarakistão” (1991);

“Bodas de Aurora” (1992);

“Dom Quixote” (1993);

“Ballet o Lago dos Cisnes” (1994);

“La Bayadére” (1997);

“Divertssement” (1999);

“Divertssement – Diana e Acteon” (2000);

“Retratos – La Bayadére / Carmem” (2000);

“Bodas de Aurora – A Bela Adormecida” (2002);

“La Bayadére” (2003);

“A Bela Adormecida” (2003);

“Eu Teresino” (2005);

“Divertssement” (2005);

“Opereta da Cidade Amada. Teresina, Sol e luz.” (2006);

“Ballet O Quebra Nozes” (2006);

“O julgamento” (2006);

“Suites” (2007);

“The Fairy Doll” (2008);

“La Bayádere” (2008);

“O Quebra Nozes” (2009);

“As Quatro Estações” (2009);

“Suíte Espanhola” (2010);

“Don Quixote” (2010);

“Trechos de Coppélia” (2011);

“Divertssement” (2011);

“O Lago dos Cisnes” (2012);

“As Grandes Valsas” (2012);

“Suites” (2013);

“Sapatinhos Vermelhos” (2014);

“O Circo” (2015);

“O Circo e As Grandes Valsas” (2016);

“Mundo dos Sonhos” (2013);

“Suites” (2014)

“O Quebra Nozes e Diana e Acteon” (2015);

“Sertão” (2016);

“Suítes das Valsas” (2017);

“Divertissement” (2018);

“Thanks Giving” (2018).

Outras fontes

https://cidadeverde.com/noticias/100559/dia-da-danca-e-antecipado-e-tera-apresentacoes-em-teresina

Última atualização: 01/04/2019

Caso queria sugerir alguma edição ou correção, envie e-mail para geleiatotal@gmail.com.

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